ramiro s. osório
Ramiro S. Osório nasceu em Lisboa, em 1939.
Exilou-se durante 22 anos em Paris onde estudou: semiologia com Roland Barthes, no Collège de France; cinema com Jean Rouch, no Musée de l’Homme; arquitectura, nos Beaux-Arts: Diploma de Architecte D.P.L.G.
Foi publicado por Pedro Tamen, na Moraes: ramirosório superstrass / superstress; por Vítor Silva Tavares, na & etc: As 21 noites e os 12 valiums e ramirosório superstrass (99), por Vasco Graça Moura, na Imprensa Nacional: Xarope Ficção / Embarque Imediato.
Outros títulos publicados: A história do abc (Ed. Plátano); Os contos do lápis surdo (Moraes Ed.); A Lua Prometida (Ed. Afrontamento); Todos os contos do Lápis Surdo (São Paulo, Brasil); o resto é silêncio & peanuts (Ed. Oficina do Cego); amor cinza perfeito (com Edel Atemkristall, Ed. Edicarte), e dois livros colectivos: Les maux par les mots (Mercure de France, Paris) e E a minha festa de homenagem? – Ensaios para Alexandre O’Neill (Ed. Tinta da China).
Foi convidado por Herberto Helder para a revista nova e por Geoges Perec para a revista Le Fou Parle (Paris).
Textos teatrais representados pelo Grupo Teatral da Universidade Técnica, em Lisboa e em Grenoble (Rencontres du Jeune Théâtre Européen).
Premiado duas vezes pela Associação Portuguesa de Escritores e pela Secretaria de Estado da Cultura. Várias vezes distinguido pelo Ministério da Cultura e, também, pelo Instituto do Livro, pelo Ministério da Educação brasileiro, pela Asociación Literaria de Noveles Españoles e pela companhia de teatro Forced Entertainment.
“Poeta por natureza, Ramiro Osório leva as crianças ao reino da imaginação mais delirante (Lewis Carroll seria, decerto, seu amigo...), ao reino onde se brinca com as palavras como se elas fossem brinquedos, bonecos que se podem vestir e despir consoante o que nos passa pela cabeça.” (Alice Vieira, Diário de Notícias)
“Só esforços um bocado isolados como os de Manuel Pina, os de Ramiro Osório estão a libertar do infantilismo a literatura infantil em Portugal” (Álvaro Magalhães, La voz de Galícia)
“Eu queria dizer-lhe que li o seu texto e que isso me deu przer. è muito vivo, chio de coisas originais. Obrigado por ter pensado em mim. Seu R.B.” (Roland Barthes)
“Há muito tempo que não me encontrava em presença de um manuscrito tão interessante, uma litania moderna onde rodam os siais das balizas da viagem (...) uma música que me toca profundamente" (Bernard Delvaille, Éditions Seghers)
“Quanto à escrita: sim, sim vale a pena quando é essa <a sua> a escrita!” (Pedro Tamen)
“RAMIROSIANO
(...) radiografia poética e anti-hierárquica do Português, de Portugal, da língua portuguesa” (Jorge Listopad, Colóquio/Letras)
“Um texto finamente carregado de humor” (Yvette Centeno, A Alquimia do Amor)
“Apercebi-me da homogeneidade notável daquilo que escreveu, e de como escreveu, da sua mestria no discurso directo. Creio, por tudo isto, que literariamente triunfou “ (António Vieira)
“Apreciei muitíssimo a leitura que fiz do seu livro” ( João Carlos Alvim)
“Conheço Ramiro S. Osório pela sua actividade literária ao longo já de dezenas de anos, e sobretudo, mas não exclusivamente, como poeta. Considero, da leitura do que escreveu, que a sua é uma obra que está consolidada no panorama da criação portuguesa e que se situa nos antípodas por conseguinte dos caprichos ou das veleidades dos muitos aspirantes a poetas que entre nós vão publicando livros. A sua poesia usa a linguagem como um material concreto, fonológico e gráfico, em que um certo pendor experimental é equilibrado pelo afloramento de um humor de raiz surrealista, num registo de sentido que é único no contexto do discurso poético contemporâneo em Portugal." (Fernando Cabral Martins)